sexta-feira, 1 de novembro de 2013

PARA QUEM GOSTA DE ENSINAR ....

Para quem gosta de ensinar textos variados: canções,adivinhas,parlendas,poemas,quadrinhas,histórias ,receitas e muito mais ..Um livro para ensinar brincando
Livro de Textos do Aluno
Se este livro for perdido
E por acaso for achado
Para ser bem conhecido
Leva meu nome assinado


SEGUE LINK DO LIVRO http://revistaescola.abril.com.br/pdf/textos-ler-escrever.pdf

segunda-feira, 7 de outubro de 2013

O PÁSSARO CATIVO (OLAVO BILAC)

O Pássaro Cativo
Armas, num galho de árvore, o alçapão; 
E, em breve, uma avezinha descuidada, 
Batendo as asas cai na escravidão.
Dás-lhe então, por esplêndida morada, 
             A gaiola dourada; 
Dás-lhe alpiste, e água fresca, e ovos, e tudo: 
Porque é que, tendo tudo, há de ficar 
             O passarinho mudo, 
Arrepiado e triste, sem cantar?
É que, crença, os pássaros não falam. 
Só gorjeando a sua dor exalam, 
Sem que os homens os possam entender; 
             Se os pássaros falassem, 
Talvez os teus ouvidos escutassem 
Este cativo pássaro dizer:
             “Não quero o teu alpiste! 
Gosto mais do alimento que procuro 
Na mata livre em que a voar me viste; 
Tenho água fresca num recanto escuro 
             Da selva em que nasci; 
Da mata entre os verdores, 
             Tenho frutos e flores, 
             Sem precisar de ti! 
Não quero a tua esplêndida gaiola! 
Pois nenhuma riqueza me consola 
De haver perdido aquilo que perdi ... 
Prefiro o ninho humilde, construído 
De folhas secas, plácido, e escondido 
Entre os galhos das árvores amigas ... 
             Solta-me ao vento e ao sol! 
Com que direito à escravidão me obrigas? 
Quero saudar as pompas do arrebol! 
             Quero, ao cair da tarde, 
Entoar minhas tristíssimas cantigas! 
Por que me prendes? Solta-me covarde! 
Deus me deu por gaiola a imensidade: 
Não me roubes a minha liberdade ... 
             Quero voar! voar! ... “
Estas cousas o pássaro diria, 
             Se pudesse falar. 
E a tua alma, criança, tremeria, 
             Vendo tanta aflição: 
E a tua mão tremendo, lhe abriria 
             A porta da prisão...
                                                         Olavo Bilac
Do livro: Poesias Infantis, Ed. Francisco Alves, 1929, RJ

quarta-feira, 4 de setembro de 2013

SETE DE SETEMBRO (INDEPENDÊNCIA DO BRASIL)

INDEPENDÊNCIA DO BRASIL
Independência do Brasil A Independência do Brasil, comemorada em 7 de setembro, foi um dos acontecimentos que mudou os rumos de nossa nação.

Vários eventos desencadearam a necessidade de ficar independente de Portugal, portanto é importante entender a história desde o começo:

A Família Real chega ao Brasil

Com a chegada da Família Real ao Brasil, começa a se delinear uma nova condição econômica, pois, em 1808 com a abertura dos portos, o Brasil deixava de ser colônia, atendendo assim aos interesses da elite agrária brasileira. Apesar de ainda ser um momento inicial da história, esse episódio, que marca a política de D. João VI no Brasil, é considerada a primeira medida formal em direção à independência.

Revolução Constitucionalista e Revolução Liberal do Porto

É claro que os aristocratas portugueses não gostaram nada dessa situação, pois perdiam cada vez mais espaço no cenário político, assim, passam a alimentar um movimento de mudanças que culminou em uma revolução constitucionalista em Portugal.

A Revolução Liberal do Porto foi outro movimento marcante da época que tinha como objetivo reestruturar a soberania política portuguesa por meio de uma reforma liberal que limitaria os poderes do rei e reconduziria o Brasil novamente à condição de colônia.

Decorrente desse movimento os revolucionários lusitanos formaram uma espécie de Assembleia Nacional que ganhou o nome de “Cortes” que tem como protagonistas as principais figuras políticas lusitanas exigindo que o rei Dom João VI retornasse à terra natal para e legitimasse as transformações políticas em andamento.

Temendo perder sua autoridade real, D. João saiu do Brasil em 1821 e nomeou seu filho, Dom Pedro I, como príncipe regente do Brasil.



Príncipe Regente e novas diretrizes

Durante um tempo, D.Pedro seguiu ordens da corte portuguesa, mas acabou percebendo que as leis vindas de Portugal pretendiam transformar o Brasil novamente em uma simples colônia.

Então pouco depois que assumiu, Dom Pedro I passou a tomar medidas em favor da população e começou a ganhar prestígio. Suas primeiras medidas foram baixar os impostos e equipar as autoridades militares nacionais às lusitanas. Inicia-se um dos momentos mais conturbados desse período, pois essas ações desagradaram muito as Cortes de Portugal que exigiram que o príncipe retornasse para Portugal e entregasse o Brasil ao controle de uma junta administrativa formada pelas Cortes. No Brasil, os defensores da independência iniciaram uma campanha pedindo que o príncipe regente permanecesse em nossa terra.


A pressão portuguesa despertou a elite econômica brasileira para o risco que de um novo domínio e o retorno ao estado de colônia. Assim, os grandes fazendeiros e comerciantes passaram a defender a ascensão política de Dom Pedro I e incentivá-lo a ser líder da independência brasileira.
No final de 1821, quando as pressões das Cortes atingiram seu auge, os defensores da independência organizaram um grande abaixo-assinado solicitando a permanência e Dom Pedro no Brasil.

Neste contexto e atendendo a demonstração de apoio, no dia 9 de janeiro de 1822, D. Pedro recebeu um abaixo-assinado pedindo-lhe que ficasse. Ele atendeu ao desejo do povo declarando: "Como é para o bem de todos e felicidade geral da nação diga ao povo que fico". Dom Pedro I reafirmou sua permanência no cenário político brasileiro e atendeu aos interesses dos ricos fazendeiros brasileiros e esse dia passou a ser conhecido em nossa história como o Dia do Fico.

Finalmente a Independência!

Dom Pedro I logo teve a iniciativa de incorporar figuras políticas brasileiras que eram a favor da independência aos quadros administrativos de seu governo. Ele também decretou que nenhuma ordem vinda de Portugal poderia ser adotada sem sua autorização prévia.

Foi justamente essa medida que tornou sua relação política com as Cortes praticamente insustentável e, em uma última tentativa, a assembleia lusitana enviou um novo documento para o Brasil exigindo o retorno do príncipe para Portugal sob a ameaça de invasão militar, caso a exigência não fosse imediatamente cumprida.

Ao tomar conhecimento do documento, Dom Pedro I fez uma declaração oficial afirmando assim seu acordo com os brasileiros. Declarou a independência do país no dia 7 de setembro de 1822, às margens do rio Ipiranga, em São Paulo.

Nos meses seguintes, os brasileiros venceram facilmente o ataque das tropas portuguesas, com apoio inglês. Em pouco tempo, vários países da América, que já haviam se libertado do domínio europeu, apoiaram oficialmente nossa independência.

D.Pedro tornou-se o primeiro imperador do Brasil, com o título de D.Pedro I.
O Brasil passou a ser uma monarquia, uma forma de governo em que os poderes são exercidos pelo imperador ou rei.


Curiosidade

Um dos primeiros a reconhecer o Brasil como uma nação foram os Estados Unidos. O reconhecimento de Portugal só veio em 1825, em troca de uma indenização de 2 milhões de libras.
Fonte: Smart kids

sexta-feira, 23 de agosto de 2013

SOPA DE CURIOSIDADES (ANIMAIS CURIOSOS I )

ANIMAIS CURIOSOS

GONEPTERYX RHAMNI (BORBOLETA FOLHA)


Na parte superior, o macho é amarelo e a fêmea é branca misturado com um pouco de verde, mas ambos têm uma pinta laranja no centro de cada asa.
Elas nunca pousam com suas asas abertas e da face inferior os sexos são mais difíceis de separar, mas as fêmeas são mais pálidas. A forma das suas asas é única entre as borboletas britânicas (embora existam espécies próximas similares na Europa meridional e oriental) e serve como camuflagem enquanto eles repousam e durante a hibernação. Amplamente distribuídas em toda a metade sul do Reino Unido, tem vindo a aumentar a sua área de distribuição no norte da Inglaterra, mas é limitada pela distribuição das plantas que alimentam as suas larvas e está muito possivelmente perto de sua extensão máxima possível enquanto que as plantas não aumentem a sua distribuição também. Na Irlanda, tem uma distribuição muito mais localizada. Está amplamente presente através da Europa, África e leste da Mongólia. Muitas vezes, a primeira borboleta a ser visto na primavera, por vezes já em Janeiro, quando os adultos em hibernação são acordados em um dia ensolarado. Existe um mito popular de que é esta borboleta que está ma origem da palavra inglesa BUTTERFLY, uma corruptela de Butter- coloured fly (Mosca da cor da manteiga). A suas asas fazem-nas parecer com folhas.
FONTE:WIKIPEDIA


COBRA COLORIDA( THAMNOPHIS SIRTALIS TETRATAENIA)


O San Francisco cobrinha ( Thamnophis sirtalis tetrataenia ) é uma delgados multi-coloridas subespécie da cobrinha comum . Designado como uma subespécie em perigo desde o ano de 1967, é endêmica para San Mateo County e ao extremo norte do litoral de Santa Cruz County . Alguns pesquisadores estimam que existam apenas 1.000 a 2.000 cobras adultas da subespécie T. s. tetrataenia restante. No entanto, a extensão do habitat das cobras não foi totalmente documentado e muitas cobras podem utilizar riachos e outros cursos de água que estão sendo exploradas. Esta serpente liga prefere áreas úmidas e pantanosas, e por causa de sua natureza ilusória, é difícil de ver ou capturar.
Esta subespécie da cobrinha comum é encontrado em áreas úmidas espalhadas na península de San Francisco prefere habitar em lagoas com vegetação densa perto de uma encosta aberta, onde ela pode tomar sol, encontrar vasta alimentação, e abrigo em tocas de roedores.Esta subespécie é extremamente tímida, difícil de localizar e capturar, e rápida para fugir quando perturbada.

SAGUI-LEÃOZINHO

O sagui-leãozinho (Cebuella pygmaea) é a menor espécie de símio conhecida, medindo apenas cerca de 15 centímetros de comprimento (excluindo os outros 15 centímetros de cauda) e pesando 130 gramas, de pelagem acastanhada.
Devido à sua pequena dimensão, e seus movimentos rápidos, é muito difícil de observar na natureza. Encontrado na Floresta Amazônica, no noroeste do Brasil e em áreas da Colômbia e Equador, é tão pequeno que alguns índios o deixam no cabelo para que cate piolhos e outros bichinhos. Esse sagui é ótimo escalador de árvores, devido a suas garras e sua longa cauda que ajuda a manter o equilíbrio. Sua alimentação consiste de frutas, folhas, insetos e seiva das árvores, que eles bebem após roer a casca com seus dentes incisivos. Usam uma variedade de sons para se comunicar uns com os outros.
FONTE: WIKIPEDIA

SOPA DE CURIOSIDADES (ESCREVENDO MELHOR)

5 dicas para você escrever melhor
Olá pessoal!


Embora muitas pessoas acreditem que escrever seja um dom, a prática também pode ser muito útil em alguns casos. Para escrever bem não é preciso muito. Basta ter uma boa ideia e seguir práticas simples. Não acredita? Confira as dicas:

1.Ninguém quer ler porcarias

É claro que o conceito de “porcarias” é bastante subjetivo, mas se você mesmo considera um assunto desnecessário, por que falar dele? Procure assuntos que despertem interesse – não só para você, mas também para o seu público. Quanto mais você se interessa sobre o que vai dizer, melhor poderá falar sobre. Portanto, antes de iniciar um texto pense: será que alguém está interessado em saber disso?

2.Antes de ser esperto, seja claro

Um texto cheio de estilo não serve para nada se as pessoas não conseguem entender o que você está dizendo. Preocupe-se, primeiro, em fazer com que os seus leitores entendam perfeitamente o conteúdo do texto, para, só então, pensar em adicionar palavras difíceis e afins.


3.Conte histórias, não estatísticas

Embora os dados sejam fundamentais para validar a veracidade do seu texto, as pessoas se interessam muito mais por histórias. Experiências que você – ou alguém que você conhece – viveu contam muito mais do que um aglomerado de números no meio da página. O que você precisa fazer, então, é dar um jeito de inserir as estatísticas dentro da história. Isso não é difícil, basta encontrar o gancho certo para trazer determinada informação à tona.

4.Leve em conta sua audiência

Você não deve ser hipócrita a ponto de omitir as próprias opiniões para agradar a sua audiência, lembre-se de que alguém há de concordar com você. Contudo, você também não precisa bancar o “do contra” e se opor a qualquer afirmação que vem sendo feita. Antes de começar o seu texto, pense em como os seus leitores vão receber aquela informação. Você não precisa dizer exatamente o que eles querem ouvir, mas pode abordar os assuntos que mais geram interesse neles. Essa é uma boa saída para ser honesto e, ainda assim, agradar.

5.A escolha de palavras importa

Assim como o estilo, a escolha de palavras não ajuda em nada se o texto não tiver conteúdo. Lembre-se de que talvez as pessoas não tenham o mesmo conhecimento de vocabulário que você possui. Por que encher um texto de termos grandes e complicados se você pode simplificar a vida de quem está lendo? Prefira sempre a saída mais simples, isso não é sinônimo de texto pobre, não se preocupe.

Até logo!

Fonte: Universia Brasil

sábado, 13 de julho de 2013

INTERPRETAÇÃO TEXTUAL

ESQUISITICES

Estímulo: Conversar com os alunos perguntando se eles já acordaram algum dia se achando muito esquisitos, fazendo coisas estranhas, que pareciam fora do comum. Pedir que se lembrem de algum dia e contem para a turma. A professora deve contar alguma coisa esquisita que tenha acontecido com ela. Deve ser algo engraçado.
Desenvolvimento: Dar aos alunos cópias do texto “Esquisitices”, de Sérgio Caparelli:

Esquisitices

Eu hoje acordei
Muito esquisito.

Já comi o pé da mesa
E bebi café com mosquito,
Fui à praia e no mar,
Pesquei um peixe frito.

Eu hoje acordei
Muito esquisito.

Dei bom-dia pra cavalo
E relinchei pro cabrito,
Me pendurei no varal:
Logo que estiver seco, grito!

Eu hoje acordei
Muito esquisito.

Cuspi fogo na toalha
E engoli um periquito
Eu tô que tô: eu, hoje,
Muito esquisito!

Ler em voz alta para a turma. Fazer novamente a leitura em voz alta, pausadamente, pedindo que os alunos acompanhem em suas cópias e repetindo em voz alta.

Produção de texto: Os alunos deverão criar uma estrofe inventando algum fato esquisito e repetindo o refrão: “Eu hoje acordei muito esquisito”.

Fechamento: Cada aluno deverá ler a sua estrofe para a turma. Após a leitura, todos juntarão suas estrofes formando um texto só. O professor escreverá no quadro a poesia criada pelos alunos. Na aula seguinte, poderá levar o texto digitado e distribuir as cópias aos alunos.

Bingo do Conhecimento (ORTOGRAFIA)

Orientações/Sugestões:
Confeccionar para cada aluno, uma tabela para registro das tarefas,da seguinte maneira: uma folha dividida em 9 quadrados,com o título "Tabela de tarefas".Cada quadrado é identificado por letras (A,B,C,etc...).
A turma será dividida em equipes.
A tabela do jogo será afixada no caderno e cada tarefa deverá ser respondida ou realizada no quadro correspondente à tarefa.
Regras do jogo:
1.Aguardar o sinal da professora antes de iniciar todas as tarefas;
2.Os alunos só poderão se comunicar com os integrantes da sua equipe;
3.Os alunos não devem deixar de realizar nenhuma tarefa.Em caso de dúvida, deverão consultar sua equipe ou sua professora;
4.Número de participantes por equipe:4;
5.Vencerá o jogo quem preencher toda a cartela de tarefas;
6.Antes de iniciar o jogo, os alunos devem ler atentamente, um texto que a professora irá entregar.(A professora seleciona um texto que tenha várias palavras com a dificuldade ortográfica a ser trabalhada.Exemplo: ( Ç ).
Tarefa A: A sorte foi lançada! Agora é com você! Retire do texto todas as palavras com Ç - 2 minutos para a realização da tarefa.(Após a realização da tarefa, a professora pode explorar ao máximo o texto: ambiente,personagens e suas características, autor,etc...).Em seguida,cada equipe deverá receber uma cartolina, para que criem uma ilustração para o texto que deverá ser apresentada para a turma e afixada na sala.
Tarefa B: Pesquise três palavras com Ç, que não estejam no texto.(Para a realização desta tarefa, a professora deverá disponibilizar aos alunos: jornais,revistas, panfletos e outros portadores de textos que serão utilizados como fonte de pesquisa). Todos registram no quadro as palavras pesquisadas para leitura conjunta.
Tarefa C: Você é um grande jogador! Muitas emoções ainda estão por vir! Faça uma frase utilizando uma ou mais palavras com Ç que foram pesquisadas na tarefa anterior.( Todos apresentam suas frases).
Tarefa D: Vem aí um desafio: consultando o dicionário, encontre duas palavras que tenham Ç e registre na Tabela D. Não se esqueça de colocar também, o significado das palavras pesquisadas. (Todos apresentam suas frases).
Tarefa E: Vá em frente! Você está indo muito bem! Escolha uma frase do texto que não tenha palavras com Ç. Amplie essa frase e inclua pelo menos, uma palavra com Ç. (Os alunos apresentam as frases ampliadas).
Tarefa F: Além de inteligente, você também é artista. Faça um desenho na Tabela F de algo cujo nome tenha Ç. escreva o nome do que foi desenhado.
Tarefa G: Pegadinha: A professora deverá passar algumas frases no quadro, sendo que, pelo menos duas, tenham erros de ortografia(palavras que deveriam ser escritas com Ç).Os alunos encontram os erros, corrigem e reescrevem as frases.
Tarefa H: Pesquise em jornais e revistas, palavras com Ç para a montagem de um mural. Capriche, estamos na reta final. (Os alunos pesquisam as palavras e cada equipe monta um mural na sala; a professora explora a leitura de todas as palavras pesquisadas).
Tarefa I: Você está diante do último obstáculo deste jogo. Escreva com muita atenção as palavras que sua professora vai ditar.(A professora prepara um ditado para treinar a dificuldade)

quarta-feira, 26 de junho de 2013

SOPA DE CURIOSIDADES ( RED PANDA)

RED PANDA (PANDA VERMELHO)
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre
O panda vermelho (Ailurus fulgens), também chamado de vermelho urso-gato e menor panda, é um pequeno arbóreas mamífero nativas do lesteHimalaia e sudoeste da China , que foi classificada como vulnerável pela IUCN como sua população selvagem é estimada em menos de 10.000 maduro indivíduos. A população continua a diminuir e é ameaçada por perda de habitat e fragmentação, caça furtiva e depressão endogâmica , embora pandas vermelhos são protegidos por leis nacionais em seus países de alcance. 
O panda vermelho é um pouco maior do que um gato doméstico . Ele tem a pele marrom-avermelhada, cauda longa, desgrenhado, e um andar gingado devido às suas patas dianteiras mais curtas. Alimenta-se principalmente de bambu , mas é onívoro e também come ovos, pássaros , insetos e pequenos mamíferos . É um animal solitário , principalmente ativo do crepúsculo ao amanhecer , e é em grande parte sedentária durante o dia.
O panda vermelho é territorial, é solitário, exceto durante a época de acasalamento. A espécie é geralmente tranqüila, exceto para alguns twitter , twittar, e assobiando ruídos de comunicação. Tem sido relatado para ser noturno e crepuscular , dormindo nos galhos das árvores ou em ocos de árvores durante o dia e aumentando a sua actividade no final da tarde e nas primeiras horas da noite. Ele dorme estendido em um ramo com as pernas balançando quando está quente, e se enrolou com a cauda sobre o rosto quando está frio. Este panda é muito sensível ao calor, com uma temperatura ótima "bem-estar" entre os 17 e 25 ° C (63 e 77 ° F), e não toleram temperaturas superiores a 25 ° C (77 ° F).
Pouco tempo depois de acordar, pandas vermelhos limpar sua pele como um gato, lambendo suas patas dianteiras e, em seguida, esfregar suas costas, estômago e laterais. Eles também esfregar suas costas e barrigas ao longo dos lados de árvores ou pedras. Em seguida, eles patrulham seus territórios, marcação com urina e um fraco secreção musk com cheiro de suas glândulas anais. Eles procurar comida correndo ao longo do solo ou através das árvores. Pandas vermelhos pode alternativamente usar suas patas dianteiras para levar comida à boca ou coloque o alimento diretamente em suas bocas. 
Predadores da panda vermelho incluem o leopardo da neve , Martens ( Mustelidae ), e os seres humanos. Se eles se sentem ameaçados ou sentem o perigo, eles podem tentar escapar escalando uma coluna de rocha ou árvore. Se eles não podem mais fugir, eles estão em suas pernas traseiras para fazer-se parecer maior e usar as garras afiadas nas suas patas dianteiras para se defender. O panda vermelho Futa tornou-se uma atração turística no Japão, por sua capacidade de ficar de pé durante dez segundos de cada vez.
As principais ameaças à pandas vermelhos são colheita direta da natureza, vivo ou morto, a concorrência com o gado doméstico, resultando em degradação do habitat e desflorestamento , resultando em perda de habitat ou fragmentação. A importância relativa desses fatores é diferente em cada região, e não é bem compreendida.  Por exemplo, na Índia, a maior ameaça parece ser a perda de habitat seguido por caça ilegal , enquanto que na China, a maior ameaça parece ser a caça e caçar.  Uma diminuição de 40% nas populações panda vermelho foi avaliado na China ao longo dos últimos 50 anos, e as populações em áreas Himalaias ocidentais são considerados a ser menor. 

terça-feira, 25 de junho de 2013

LENDAS ,CONTOS E MITOS – UCRÂNIA

A COBRA D'ÁGUA

Era uma vez uma senhora que tinha uma filha, uma dia a garota desceu à lagoa para tomar banho com outras meninas. Elas se despiram e caíram na água. Então uma cobra surgiu e se escondeu em suas roupas. Depois de um tempo, todas saíram, e começaram a se vestir, bem como a filha da anciã, mas quando ela quis botar as roupas descobriu a cobra deitada sobre elas. Ela tentou se livrar do animal, mas ele agarrou as roupas e não se moveu. Então, a serpente disse: “Se você casar comigo,  devolvo suas roupas.”
Ela não estava nem um pouco inclinada a se casar com ele, mas as outras meninas disseram, “Como se fosse possível você se casar com ele! Diga que vai!”
Então ela disse: “Muito bem, caso.” Então, a serpente largou as roupas e foi direto para a água. A menina vestiu-se e foi para casa.
E logo que ela chegou lá, ela disse à sua mãe, “Mãe! Mãe! Aconteceu isso e isso, e então uma serpente pegou minhas roupas e disse: ´Case comigo ou não vou deixar você mudar suas roupas!´ e eu disse: “Caso!”
“Que besteira você está dizendo, sua bocó! Como se fosse possível você casar com uma cobra!” E assim tudo voltou ao normal e o assunto foi esquecido.
Uma semana se passou por, e um dia elas viram muitas cobras, como nunca tinham visto antes, uma enorme tropa se arrastando até a casa delas. “Ah, mãezinha! Salve-me! Salve-me!” chorava a menina e sua mãe bateu a porta e barrou a entrada o mais rapidamente possível. As cobras correram até a entrada, mas a porta foi fechada. Elas teriam corrido até a fresta, mas essa foi fechada também. Então, em um momento elas se enrolaram até formar uma bola, se arremessaram contra a janela, que foi feita em pedaços e formaram um só corpo que entrou na sala. A menina chegou junto ao fogão, mas eles a seguiram, se arrastaram para baixo dela, a puxaram para fora da casa, atravessando as portas. Sua mãe correu atrás dela, chorando como louca.
Elas levaram a menina até a lagoa e mergulharam direto na água com ela. E lá se transformaram em homens e mulheres. A mãe permaneceu durante algum tempo sobre o dique, lamentou-se um pouco, e depois foi para casa.
Três anos passaram. A moça vivia lá e tinha dois filhos, um filho e uma filha. Agora ela frequentemente pedia ao seu marido para que deixar ela ir ver a mãe. Então, finalmente, um dia em que ele levou ela até a superfície da água, e a deixou em terra. Mas ela perguntou-lhe antes de sair ele, “O que devo dizer quando quiser que você venha?”
“Diga, ´Osip, [Joseph] Osip, vem aqui! ” E eu virei “, ele respondeu.
Então ele mergulhou novamente debaixo de água, e ela foi ver a mãe, carreganda a menina no seu braço e levando seu menino pela mão. Logo saiu a mãe para recebê-la. Ela ficou tão feliz por vê-la!
“Bom dia, mãe!” Disse a filha.
“Você está bem, vivendo lá embaixo?” Perguntou a mãe.
“Muito bem, mãe. Minha vida lá é melhor do era aqui.”
Eles sentaram e conversam um pouco. Sua mãe tinha o jantar pronto para ela, e ela jantou. “Qual é o nome do seu marido?” Perguntou a mãe.
“Osip”, ela respondeu.
“E como é que vocês vão voltar para casa?”
“Vou ir à represa, e aí chamo: ” Osip, Osip, vem aqui! ” E ele vai vir.”
“Deite um pouco, filha, e descanse”, disse a mãe.
Assim, a filha deitou e dormiu. A mãe imediatamente pegou um machado e o amolou, descendo até a represa com ele. E quando ela chegou, começou a chamar: “Osip, Osip, vem aqui!”
Nem bem Osip mostrou sua cabeça a velha mulher pegou o machado e cortou ela fora. E água do lago ficou escura com o sangue.
A anciã foi para casa. E quando a velha chegou, sua filha acordou. “Ah! Mãe”, diz ela, “Estou ficando cansada de ficar aqui, quero voltar para minha casa.”
“Durma esta noite aqui, filha; talvez você não tenha outra chance de ficar comigo.”
Assim, a filha resolveu passar a noite ali. Pela manhã ela acordou e sua mãe aprontou um pequeno lanche para ela. Ela comeu e em seguida disse adeus para a mãe e foi embora, carregando sua menina em seu braço, enquanto o menino seguiu atrás dela. Ela chegou à represa e gritou: “Osip, Osip, vem aqui!”
Ela chamou e pediu, mas ele não veio. Então ela olhou para a água e lá viu uma cabeça flutuando. Então ela adivinhou o que tinha acontecido.
Ai! Minha mãe o matou! ” Ela chorava.
Lá na margem ela chorou e lamentou. E em seguida, para sua filhinha ela gritou “Voe como uma andorinha, agora e para sempre!”
E o seu menino chorava com ela, “Voe como uma cotovia, meu menino, agora e para sempre!”
“Mas eu”, disse ela, “voarei como um cuco, chorando “Cuckoo!” Agora e para sempre!
http://www.pitt.edu/~dash/water.html#WaterSnake
Livro: W. R. S. Ralston, Russian Folk-Tales (London, 1873), pp. 116-118. Ralston’s source: A. A. Erlenvein

LENDAS ,CONTOS E MITOS - RUSSIA

VASSALISSA A BELA
Era uma vez uma menina muito bonita que se chamava Vassilissa. Aos 8 anos, Vassilissa perdeu sua mãe, que antes de morrer deu à filha uma bonequinha, e disse “Vassilissa, sempre que você estiver triste, ou em apuros, dê de comer e beber à esta bonequinha, e ela lhe ajudará”.

O pai de Vassilissa, sentindo que precisava dar uma madrasta à filha, casou-se com uma mulher mesquinha e maldosa, com duas filhas mais velhas que Vassilissa. O pai de Vassilissa logo faleceu, e a madrasta a maltratava, obrigava-a a fazer serviços pesados, na esperança de que o cansaço a enfeiasse. Mas Vassilissa crescia bela e saudável. Vários jovens a cortejavam, mas a madrasta não permitia o casamento dela antes dos das filhas. Mas ninguém queria casar com as filhas de madrasta de Vassilissa, pois elas eram feias e maldosas.  
Um dia, a madrasta resolveu vender a casa e mudar-se para uma que ficava embrenhada na floresta. As noites eram escuras e frias, mas Vassilissa não reclamava. Diziam que uma bruxa morava ali perto.  
Uma noite, uma das filhas da madrasta apagou de propósito a vela da casa, e elas obrigaram Vassilissa a ir na casa da bruxa pegar uma tocha, na esperança que a bruxa a matasse. Vassilissa pegou sua boneca, deu-a de comer e beber e disse: “Bonequinha, ouça com atenção. A madrasta mandou-me ir à casa da bruxa, e ela vai me matar.” A boneca disse-lhe: “Não se preocupe, que eu a protejerei.”. Vassilissa foi à casa da bruxa.
De repente, um homem de branco num cavalo branco passou galopando, e o dia nasceu.
Mais adiante, um homem de vermelho passou montado num cavalo vermelho, e o sol apareceu.
Vasalisa caminhou e caminhou e, bem na hora em que estava chegando ao casebre de Baba Yaga, um cavaleiro vestido de negro passou trotando e entrou no casebre.Imediatamente fez-se noite.
A cerca feita de caveiras e ossos ao redor da choupada começou a refulgir com um fogo interno de tal forma que a floresta ficou iluminada com a luz espectral.
Vassilissa suspirou e bateu na porta da casa da bruxa:  
“Quem é?” perguntou a bruxa.

“Meu nome é Vassilissa. Eu, minha madrasta e minhas irmãs moramos na casa do outro lado da floresta. Vim pedir uma tocha, pois estamos sem fogo.”  
“Ah, sim. Eu as conheço. Pode entrar, menina, e eu darei-te a tocha. Mas antes, terá de trabalhar para mim por um tempo”.  
Vassilissa entrou, e a bruxa, que se chamava Baba Yaga, mostrou-lhe um canto para descansar, mas antes de deixá-la, disse:  
“Amanhã, você deverá limpar a casa e o quintal. Depois, cozinhe meu jantar e separe os grão negros do trigo. Se não fizer tudo quando eu voltar, à tardinha, eu a comerei”.  
Vassilissa deu comida e bebida à sua boneca, dizendo: “Bonequinha, ouça com atenção. Baba Yaga me mandou fazer uma quantidade de tarefa impossível, e se eu não fizer, ela me comerá”.  
A boneca respondeu: “Acalme-se, minha criança. Eu a ajudarei. Durma tranquila.”.  
No dia seguinte, quando Vassilissa acordou,a boneca havia limpado a casa, o quintal e separado os grãos de trigo, e para Vassilissa, restava apenas cozinhar. Sorrindo, Vassilissa preparou uma deliciosa refeição para a bruxa.  
Quando a bruxa chegou, olhou tudo, mas nada disse. Ela comeu bem, e Vassilissa perguntou:  
“Posso fazer-lhe uma pergunta, senhora?”  
“Quem muito pergunta, muito sabe, e eu não quero meus segredos revelados. Mas pergunte, e eu verei se respondo ou não”.  
Vasalisa perguntou quem era o homem de branco no cavalo branco.
- Ah - respondeu a Yaga, com carinho. - Esse primeiro é o meu Dia.
- E o homem de vermelho no cavalo Vermelho?
- Ah, esse é o meu Sol Nascente.
- E o homem de negro no cavalo negro?
- Ah, sim, esse é o terceiro e ele é minha Noite.
- Entendi - disse Vasalisa
Agora eu quero perguntar-lhe algo. Como você conseguiu completar a tarefa que eu lhe impus?”  
“A bênção de minha mãe me ajudou.”  
Baba Yaga assustou-se e gritou: “Você deve sair daqui imediatamente! Eu não gosto de moça abençoada!
Baba Yaga tirou uma caveira de olhos candentes da cerca e a enfiou numa vara. - Pronto! Leve esta caveira na vara até sua casa. Isso! Esse é o seu fogo. Não diga mais uma palavra sequer. Só vá embora.
Vasalisa ia agradecer à Yaga, mas a bonequinha no fundo do bolso começou a saltar para cima e para baixo, e Vasalisa percebeu que devia só apanhar o fogo e ir embora.
Ela voltou correndo para casa, seguindo as curvas e voltas da estrada com a boneca lhe indicando o caminho. Era noite, e Vasalisa atravessou a floresta com a caveira numa vara, com o brilho do fogo saindo pelos buracos dos ouvidos, dos olhos, do nariz e da boca. De repente, ela sentiu medo dessa luz espectral e pensou em jogá-la fora, mas a caveira falou com ela, incistindo para que se acalmasse e prosseguisse para casa da madrasta e das filhas.
Quando Vasalisa ia se aproximando da casa, a madrasta e suas filhas olharam pela janela e viram uma luz estranha que vinha dançando pela mata. Cada vez chagava mais perto. Elas não podiam imaginar o que aquilo seria. Já haviam concluído que a longa ausência de Vasalisa indicava que ela a essa altura estava morta, que seus ossos haviam sido carregados por animais, e que bom que ela favia desaparecido!
Vasalisa chegava cada vez mais perto de casa. E, quando a madrasta e suas filhas viram que era ela, correram na sua direção dizendo que estavam sem fogo desde que ela havia saído e que, por mais que tentassem acender um, ele sempre se extingua.
Vassalissa entrou na casa, sentindo-se vitoriosa por ter sobrevivido à sua perigoda jornada e por ter trazido o fogo para casa. No entando, a caveira na vara ficou observando cada movimento da madrasta e das duas filhas, queimando-as por dentro. Antes de amanhecer, ela havia reduzido a cinzas aquele trio perverso.
Naquela noite, Vassilissa dormiu bem, mas quando acordou, viu que a casa havia sido queimada e a caveira havia sumido. Viu os corpos carbonizados da madrasta e suas filhas e pensou “A boneca me salvou!”.  
Vassilissa, então, foi para a corte, onde conseguiu dinheiro ajudando uma velhinha a costurar e tecer.
Vassilissa era tão boa que a velhinha decidiu levar os tecidos que Vassilissa tecia para o Imperador. Chegando lá, o Imperador impressionou-se, e disse: “A senhora os fez?”. “Não, Majestade. Uma moça que mora e trabalha comigo os teceu”. “Pois traga-a aqui, quero conhecê-la”.  
A velhinha levou Vassilissa ao Imperador, que impressionou-se com a beleza da moça; Vassilissa também achou-o muito belo, ele era jovem e educado também. Ele, então, casou-se com Vassilissa e eles viveram felizes para sempre.